Dando continuidade ao colóquio sobre políticas públicas de saúde para população LGBTQIA+, a Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), por meio do Centro Estadual de Cidadania LGBTQIA+ realizou na manhã desta sexta-feira (26) uma formação continuada aos profissionais de saúde da UBS jardim noroeste.
A palestra informou sobre os significados das nomenclaturas utilizadas na sigla LGBTQIA+, leis e decretos, serviços especializados prestados, como ter integralidade e equidade nos atendimentos e também reivindicações da população.
O coordenador do Centro Estadual de Cidadania LGBTQIA+, Jonatan Espindola explica que a capacitação foi realizada como um meio de reduzir desigualdades nos atendimentos. “A capacitação teve o objetivo de informar sobre aspectos específicos como, nome social, gênero, enfrentamento à LGBTFOBIA, articulação da rede de saúde com demais redes como a de assistência social, segurança e política pública LGBTQIA+. Não é possível falar de saúde sem promoção de cidadania.” ressalta.
Estavam presentes, agentes comunitários e de saúde, médicos, enfermeiros, cirurgiões, dentistas, assistentes sociais, acadêmicos e residentes. Após a palestra, os profissionais puderam tirar dúvidas e conversar sobre situações vividas.
Para o dentista Caio Renan, o evento foi essencial para principalmente aprender a classificação das siglas e portarias. “Principalmente na comunidade LGBTQIA+ que eu também faço parte, vemos que muitos pacientes se sentem marginalizados e excluídos. A nossa iniciativa é disseminar a importância de combater a violência e mostrar que essas pessoas devem ser tratadas de forma igual, sem preconceito e discriminação.”
Para a gerente técnica da equidade em saúde, Maria Penha de Almeida, a exposição realizada foi crucial para tirar dúvidas e levar conhecimento. “É muito importante a informação da luta contra a homofobia, pelo acesso à saúde e pelo atendimento humanizado, integral e livre de preconceitos.”
A iniciativa foi uma solicitação do programa de residência, em que os residentes precisam realizar ciclos de educação permanente de saúde nas unidades básicas de saúde de Campo Grande.
Texto e fotos: Bel Manvailer, Setecc
